Diagnóstico e tratamento neurocirúrgico dos tumores gliais

Os gliomas são tumores cerebrais primários que se originam das células gliais — responsáveis por sustentar e proteger os neurônios. Representam o tipo mais comum de tumor do sistema nervoso central e variam quanto à localização, agressividade e resposta ao tratamento.

Existem diferentes subtipos, como astrocitomas, oligodendrogliomas e ependimomas, classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em graus I a IV, conforme o potencial de crescimento e malignidade.

Grau I e II: crescimento lento, geralmente benignos.

Grau III e IV: maior agressividade, como o glioblastoma, a forma mais grave do glioma.

Especialização no tratamento de gliomas

O Dr. Gustavo Isolan e a equipe do CEANNE (Centro Avançado de Neurologia e Neurocirurgia) são referência nacional e internacional no diagnóstico e tratamento cirúrgico dos gliomas. Com ampla experiência em neurocirurgias complexas e técnicas de preservação funcional, o grupo atua em casos de alta complexidade, incluindo gliomas da ínsula e da base do crânio, utilizando tecnologias avançadas de navegação intraoperatória, mapeamento cerebral e monitorização neurofisiológica. A filosofia de atuação do CEANNE combina precisão técnica, inovação científica e cuidado humanizado, resultando em melhores desfechos e recuperação mais segura para os pacientes.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito principalmente por ressonância magnética cerebral, que identifica a localização e as características do tumor.
Em muitos casos, é necessária uma biópsia estereotáxica para determinar o tipo celular e o grau de agressividade, permitindo definir o melhor plano terapêutico.

Tratamento Neurocirúrgico

A neurocirurgia é o principal tratamento para a maioria dos gliomas. O objetivo é remover o máximo possível do tumor, preservando as funções neurológicas do paciente.
Nos gliomas de baixo grau, a remoção completa pode oferecer controle prolongado da doença. Já nos gliomas de alto grau, como o glioblastoma, a cirurgia costuma ser associada à radioterapia e quimioterapia.

Com o avanço das técnicas, é possível operar com precisão e segurança, mesmo em áreas cerebrais delicadas, graças a recursos como:

Navegação por imagem e ressonância intraoperatória;

Monitorização neurofisiológica durante a cirurgia;

Mapeamento funcional cerebral, que identifica áreas críticas de fala e movimento.

Abordagem Multidisciplinar

O tratamento dos gliomas envolve uma equipe composta por neurocirurgiões, oncologistas, radioterapeutas, neurologistas e fisioterapeutas, que definem estratégias personalizadas de acordo com as características do tumor e o perfil do paciente.

Perspectivas e Prognóstico

Embora os gliomas de alto grau ainda representem um desafio clínico, os avanços em neurocirurgia, terapias-alvo e genética molecular têm ampliado as possibilidades de tratamento, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes.

O diagnóstico precoce e o tratamento em centros especializados são determinantes para resultados mais favoráveis.

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